Resenha: Morte Súbita, J.K. Rowling

Olá bonitos e bonitas, eu já tinha escrito essa resenha no Skoob (me adicione aqui), quando estava em hiatus, por isso esqueci de postá-la aqui no blog. Mas leiam, e me digam o que acharam, no final, ok?

#proudofyou

Bons autores são aqueles que te comovem em todos os gêneros que escrevem. Quando eu li o primeiro capítulo de Morte Súbita, caí na real que aquela J.K. Rowling que escreveu os 7 best-sellers da saga Harry Potter não existia mais. Pelo menos não naquele livro.
Enquanto me perguntava o quanto um escritor podia se reinventar, me apaixonava por cada e todo personagem de Morte Súbita, detalhados minunciosamente em corpo, alma e coração. E o que dizer depois do fim da leitura? A-M-E-I.
Em Morte Súbita, a autora descreve os acontecimentos da minúscula Pagford, depois da morte inesperada de Barry Fairbrother, seu conselheiro distrital. Embora ainda em luto, os moradores do vilarejo  se vêem obrigados à promover uma nova eleição para o Conselho. Não há modos de falar do livro, sem soltar um ou outro spoiller, mas a história do livro começa desde o primeiro capítulo. Não é como costumam ser outros livros, cujas ações de verdade acontecem do meio pro fim. E autora que reinventou a atmosfera mundana, com seus bruxos e criaturas fantásticas, agora passa a ser alguém com um olhar social muito aguçado.

"Na sua opinião, o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é ter vergonha de serem quem são, é mentir à esse respeito, fingindo ser alguém diferente. A honestidade era sua marca, a sua arma, a sua defesa. Quando somos honestos, as pessoas se assustam, ficam chocados. Bola descobriu que tem gente que fica aferrada a constrangimentos e falsas aparências, morrendo de medo que as suas verdades possam se espalhar. Ele, porém, gostava mesmo era das coisas nuas e cruas, de tudo que fosse feio, mas honesto, das coisas sujas que faziam pessoas como seu pai se sentirem humilhadas e enojadas."

Pra mim, é disso que se trata o livro. De um olhar social sobre um grupo social, que embora tenham surgidos da imaginação da autora, podem ser encontrados - em pequenas características - em um ou dois dos seus vizinhos, ou daqueles que você julga, sem mesmo ter razão para tal. Um olhar à todas as razões e verdades que constituem de uma pessoa à uma sociedade inteira.
Poucos livros de personagens fictícios fazem a gente mudar o nosso olhar em relação à algo, alguém. E acreditem, são esses os que mais valem a pena.

Quem vai ler?
Beijinhos!
              Flávia C♥

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